O Ministério da Educação e Ciência (MEC) informou em Dezembro as direcções das escolas que, “devido a limitações orçamentais”, as visitas de estudo das crianças carenciadas do 1º ao 9º ano não serão, este ano, financiadas pela Acção Social Escolar (ASE). A decisão, tomada ao arrepio da legislação em vigor, foi nesta terça-feira criticada pelos representantes das duas associações de directores de escolas e pelo dirigente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), que denunciam que a medida coloca em causa a igualdade de oportunidades entre as crianças e prejudica precisamente as que já são mais desfavorecidas. Mas quarta-feira à noite, numa nota enviada ao PÚBLICO, o MEC corrigiu a informação de Dezembro, garantindo que só não apoiará as visitas de estudo que não estão no plano de actividades das escolas.
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