A Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo considera que a redução imposta pelo Ministério da Educação não deveria ir além das 44 turmas. O gabinete de Nuno Crato anunciou o acordo para cortar o financiamento até 64 turmas no próximo ano lectivo, comprometendo-se a manter o mesmo o valor por turma com contrato de associação.
No entanto, Rodrigo Queiroz e Melo, presidente da associação do sector, considera os cortes excessivos. “A redução de 64 turmas teria como contrapartida a não redução do valor, mas parece-nos que 64 turmas é manifestamente exagerado. A estabilidade e a manutenção dos postos de trabalho indicam que a redução não deve ultrapassar as 44, sendo o restante ajustamento feito no valor financeiro”.
O valor financeiro, por turma, passa de 82 mil para 80 mil euros. Ao todo corresponde a um “ajustamento importante” de cinco milhões de euros. É mais um corte no sector do ensino privado, à semelhança do que tem vindo a ser feito, refere Rodrigo Queiroz e Melo.
O presidente da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo admite que o acordo leva também em conta a redução demográfica, mas não concorda que seja o Ministério da Educação a fazer, de forma administrativa, os cortes no número de turmas.
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=151717